quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A Alma Da Boneca

Essa lenda tem várias versões, porem ninguém conhece a verdadeira história: Há muitos anos atrás havia uma família muito rica, eles tinham uma fábrica de lindas bonecas, eram muito rígidos e obrigavam seus empregados trabalharem dia e noite. A dona da Fabrica uma mulher fria e cruel mantinha um ódio por certa moça, empregada da fabrica por causa de sua beleza e graciosidade, todos os dias a patroa chutava e agredia a pobre coitada. Essa jovem, porém era temida pelos outros trabalhadores, pois todos desconfiavam do segredo que ela escondia. Certo dia depois de uma surra da patroa a jovem já cansada dos maus tratos decide partir, porém antes promete vingança aos donos da fabrica, eles desacreditados que aquela pobre mulher lhes pudesse causar algum mal dizem: - Você não vai fazer nada sua mendiga. Assim ela se calou de partiu. Anos mais tarde o primogênito da família se casou e precisava de uma herdeira, ele e a esposa decidiram engravidar e tiveram uma linda filha chamada Laura, três anos depois nasceu Clara.

 As meninas eram lindas, carinhosas e muito gentis. Adoravam brincar no jardim da família, certa manhã encontraram uma velha senhora caída no chão, elas a ajudaram a se levantar e insistiram para que a velha as deixassem chamar seus pais mais a senhora disse que era melhor não e que gostaria de presentear as meninas pela gentileza, elas disseram que adoravam bonecas a velha abriu um sorriso podre e disse que sabia fazer bonecas e que em breve voltariam com duas bonecas para elas. Dias depois a idosa voltou para cumprir a promessa, o que ninguém sabia era que a velha era a mesma jovem que há anos atrás havia apanhado da avó das meninas e que o segredo dela era a magia, mais não a mágica boa e sim a mau, ruim. Já com as bonecas prontas a velha jogou um feitiço sobre os presentes das meninas. As irmãs se encantaram com as bonecas, pois eram lindíssimas não existia mais lindas. Na hora de dormir a mãe delas insistiu para que elas deixassem as bonecas na cômoda, mas elas gostaram tanto que queriam dormir abraçadas com os presentes, então a mãe acabou permitindo.

 Quando o relógio bateu 00h00min, todos já estavam dormindo as bonecas se levantaram saíram dos braços das meninas e com uma faca que ficava escondida no quarto dos pais esfaquearam e mataram o pai e a mãe das meninas, e voltaram para a cama. Logo de manhã Clara se levantou e foi procurar a mãe que sempre estava na cozinha, porem desta vez ela não estava lá, Clara sobe as escadas e abre a porta do primeiro cômodo em busca da mãe ao entrar grita tão alto que acorda Laura que sai correndo e encontra os pais mortos, a irmãzinha no chão chorando e então ela promete que vai se vingar. Na noite seguinte, na casa dos avós e com as bonecas as meninas dormem ainda abaladas pelas cenas que viram. Clara sonha com toda a historia novamente, porém ao acordar percebe que não foi um sonho e que desta vez não houve sobreviventes. 

 

Quando A Morte Bate Na Porta

Andreza era uma garota muito bonita, uma beleza simples mas encantadora. Ela tinha dezesseis anos, tinha cabelos loiros e olhos marcantes e um corpo perfeito, e acho que foi isso que trouxe a morte ao seu caminho. Como de costume , as 12:30 ela saia do colégio e como sempre passava por uma rua muito perigosa. Nessa rua ela viu um homem alto, bem vestido e muito bonito e por que não dizer encantador. O homem a encarou e depois foi embora. Carol chegou em casa com aquele homem na cabeça. Não conseguia dormi, não conseguia estudar. Por causa desse homem misterioso. No outro dia, na ida ao colégio ela passou na mesma rua com esperanças de ver o tal homem, mas nada. Na saída já conformada de que nunca mais ia ver o misterioso homem, ele vem falar com ela : “olá” ela responde – “oi” -”desculpe incomodar a senhorita mas eu a vi ontem e …eu vou parecer um idiota mas não consegui parar de pensar em você.” -”nossa, isso pra mim é um elogio , obrigada” -”bom, a senhorita aceitaria tomar um café comigo” “-” “claro, e pode me chamar de Andreza” “-” “Meu nome é Murilo” Eles saíram, e conversaram. Trocaram telefones e combinaram de sair depois, ele tinha 20 e ela 16, mas ela não ligava. Começaram a namorar e andreza não poderia está mais feliz até começar a ver como Murilo era na verdade. Muito ciumento e agressivo, falou para ela se afastar de suas amigas e não a deixava sair de casa.então ela decidiu terminar o namoro. Murilo inconformado foi a sua casa tirar satisfações, afinal para ele ela era sua propriedade. Ele então invadiu a casa de andreza e a viu dormindo, serena, ele não acreditara que ela fosse capaz de deixá-lo. Então ele decidiu que ela deveria sofrer. Pegou uma faca e a amarrou. Andreza acordou atordoada e levou um grande susto quando viu Murilo ali ao seu lado. Passando a mão em seu corpo. Andreza ficou com medo e gritou. “““ “Murilo “furioso a amordaçou e disse :” não fique com medo meu amor, quero me certificar de que nenhum homem a tenha como eu a tive”. Ele começou a tortura-lá e a dor era tanta que Andreza não conseguia nem gritar. Ele cortou seu rosto que a deformou.parecia que aquilo o excitará. Ela via o prazer em seus olhos, via como ela se certificará de não deixa nem uma parte de seu belo rosto impune. E ela só conseguia se perguntar de como alguém pode ser tão cruel.andreza desmaiou com a dor e nunca mais acordou. Murilo se suicidou, pois apesar aquilo ele amava andreza incondicionalmente , andreza é uma alma perdida, inconformada. Sua vida foi tirada de uma forma tão cruel por um motivo tão estúpido. Hoje a alma de andreza vaga por ai. Deformada , horrenda e com sede de vingança. 

 

Bebê Enterrado Vivo

Esta lenda foi contada pela minha sogra, tinha uma moça chama Marisa, que morava ao lado da casa dela, isso faz 24 anos a moça estava grávida de nove meses quando morreu, o bebe foi dado como morto, então enterrou ele junto com a mãe, só que em caixões separados, passou se 3 dias da morte dela. Havia um comercio enfrente ao cemitério e sempre vinha uma moça jovem ao comercio, pegava um saquinho de leite e ia embora sem pagar, o comerciante não tinha coragem de cobrar, algo o impedia de cobrar, isto aconteceu por vários dias, ate que ele resolveu segui lá para ver aonde ela iria seguiu ate vê lá sumir entre os túmulos ele achou que ela era a caseira do cemitério ate que viu um tumulo com a foto dela na frente foi ai que ele descobriu que lá estava enterrada ela e seu bebe, imediatamente ele chamou o coveiro que avisou a família e foram abrir os caixões que não ficavam enterrados ficavam em gavetas o caixão da mulher estava totalmente fechado e lá estava ela morta, já o do bebe estava meio aberto, então viram o bebe vivo e os saquinhos de leite vazio em volta do caixão. Hoje esta criança tem 24 anos e prova desta lenda. 

 

Dama De Branco

Muitas pessoas quando lerem essa lenda vão dizer que já ouviram antes da boca de alguém, mas a verdade é que isso aconteceu bem aqui, no Brasil, justamente comigo! Foi nas minhas férias de verão, época de carnaval, muitas festas, bebida, diversão. Sempre viajo nessas épocas com a minha família, e dessa vez, carnaval de 2007 se me recordo bem, viajei para Araruama com meus tios e minhas duas primas. Como a viagem era longa e só havia um carro, meu tio levou minhas primas, eu e minha irmã pela manhã, nos deixou na pousada onde ficaríamos hospedados e voltou no mesmo dia para buscar o resto do pessoal. Passamos cinco dias maravilhosos, nos divertimos bastante, mas tudo que é bom dura pouco e enfim chegou o dia da partida. Era quinta-feira, fim da tarde. Chovia desde cedo, o céu estava bem escuro e trovejava um pouco. Juntamos nossas coisas e meu tio fez o mesmo esquema que o da ida: Levou minhas primas, eu e minha irmã até minha casa juntamente com minha tia, e depois voltaria pra buscar o restante da família. O começo da viagem de volta fora bem divertido. Comemos pipoca doce, conversamos bastante, ouvimos música, coisas comuns em viagens longas. A estrada estava meio parada, todas as pessoas que tinham viajado para a mesma região pareciam ter resolvido sair junto com a gente, então não havia escapatória, teríamos de ficar no engarrafamento de quilômetros!!As estradas da região eram bem escuras, poucos postes sobreviviam aos ventos fortes das épocas das chuvas, então, a prefeitura provavelmente resolvera não tentar mais colocar iluminação ao longo da rodovia, o que dificultava mais ainda o fluxo. Buzinas infernais, faróis muito fortes ou muito fracos, carros que pareciam latas de lixo ambulantes, enfim, estava bem difícil. À altura de meia-noite, uma da madrugada, já estávamos bem cansados. Minha prima se deitara no meu colo e adormecera. Minha irmã dividia com ela a mesma almofada, e também repousara no meu colo. Eu estava pregada de cansaço, mas me forçava a ficar acordada. Sempre tive medo de viajar à noite, de algo acontecer, e olhar para aqueles arredores desertos, de mato alto, só fazia aumentar meu receio. Na verdade, já conhecia muitas histórias sobre coisas que acontecem num minuto de distração, principalmente á noite. Não, me manteria atenta e acordada, por mais que fosse difícil. Minha outra prima então começou a conversar comigo sobre um assunto que eu não estava muito interessada, mas assim mesmo entrei na conversa. Foi quando ouvi meu tio trocando palavras com minha tia, no carona: “- É por ali, vamos sair lá na frente e não ficaremos muito presos nesse inferno”. Minha tia relutou um pouco. Sair da estrada àquela hora era perigoso, não sabíamos com quem poderíamos topar, o que poderia acontecer. “- Não vou ficar mais tempo nesse engarrafamento. Vou virar”. Meu tio decidiu por todos nós. A pior decisão da vida dele, e o próprio descobriria em breve. Entramos por uma via transversal à estrada. Era estreita, cercada de mato, sem iluminação. Poucos carros nos seguiram pela mesma estradinha de terra. Adentramos mais fundo no matagal alto e depois de alguns minutos, conseguimos chegar a uma estrada secreta, bem mais estreita, ladeada de mato, totalmente na escuridão. Minha tensão aumentou. Podia sentir o medo me tomar por inteira, não sabia mais onde estava, e estávamos sozinhos. A distância entre os veículos que nos seguiam era tão grande que mal podíamos ver as luzes dos faróis que nos seguiam atrás. Meu tio dirigia tranqüilamente, atento a qualquer movimento na estrada. “- Vai que tem um bicho por aí, né?”,brincou ele. Brincadeira infeliz. Minha tia iniciou uma conversa estranha, sobre pessoas que aparecem do nada no meio de estradas desertas, fazendo minha prima rir. Eu não achei nenhuma graça, sempre fui muito medrosa, mas dei uma risadinha tímida, pra parecer mais simpática. Faltava pouco pras duas da manhã. Estávamos muito cansados, mas ainda assim resistíamos ao sono, nos forçando a conversar. Foi então que aconteceu. Quando nós estávamos finalmente nos distraindo e nos desligando da paisagem nefasta a nossa volta, meu tio nos assustou com seu grito: “- QUE É AQUILO!!??” Logo me aprumei pra ver. Minha tia prendeu o nariz no vidro. E a vimos. Na verdade, vimos uma coisa estranha, como um vulto todo de branco. Passou rápido pelo carro, pois estávamos indo um pouco mais rápido que o normal. Acordei imediatamente minha irmã e minha prima, surpresa, assustada e ao mesmo tempo boquiaberta. Tínhamos mesmo visto uma mulher que caminhava lentamente as margens do matagal, vestida de branco. “- QUE P...ERA AQUELA???”, perguntou meu tio se recuperando do susto. “- Viram?? Uma mulher de branco, vocês viram??”, indagava minha tia mais perplexa que eu. Viramos todos para trás. Não havia mais nada lá, além do breu e das matas altas. Nunca mais tomo aquela estrada pra voltar pra casa.

 

Lagrimas De Sangue

Em uma cidade do interior de SP havia uma menina tão linda quanto um anjo mais que se vestia como uma vampira, seus modos eram estranhos, ela parecia sombria, mas apesar do seu jeito e do seu modo de se vestir ela era doce. Ela era acostumada a ir ao cemitério todos os dias, certa vez o vigia a pegou falando sozinha lá dentro e a perguntou com quem ela estava conversando ela então o respondeu que conversava com alguns amigos e parentes que já estavam mortos o vigia sem entender nada apenas avisou que estava fechando os portões ela foi embora no dia seguinte como de costume voltou ao cemitério para conversar com seus “parentes e amigos”, porem aquele dia ela estava angustiada mais do que o normal e nas mãos estava carregando algumas rosas cujo espinhos haviam ferido suas mãos já acostumado com suas visitas diárias o vigia não falou nada.

 Não demorou nada ela saiu o vigia estranhou já que ela costumava ir e ficar metade do dia lá então ele perguntou a ela “mas já?” ela respondeu a ele “hoje vou mais cedo alguém lá dentro me falou que o motivo da minha angustia é o qual vou fazer um passeio onde vou chorar lagrimas de sangue e do qual na próxima vez que eu vier aqui eu estarei com os olhos fechados” ela foi embora e o vigia sem entender nada apenas achou que ela era louca, porem no dia seguinte ela não apareceu para sua visita e tinham avisado a ele que uma garota que foi assassinada a sangue frio cujos olhos haviam sido furados estava sendo velada no necrotério da cidade e seu corpo seria enterrado ali.

 No momento passou pela sua cabeça que poderia ser a tal menina, para matar sua curiosidade ele foi ate o necrotério e quando viu o corpo e constatou que era a menina ficou surpreso. Passou alguns dias o vigia viu alguém dentro do cemitério, mas como? se ele não viu ninguém entrar então ele escutou uma voz conhecida era a voz da menina assustado ele saiu dali e foi para seu posto e falou para si mesmo que eram coisas da sua cabeça. Um dia desses algumas amigas foram visitar o tumulo dessa garota e levar rosas, elas entraram colocaram as rosas em seu tumulo e notaram algo de estranho voltaram a portaria e perguntaram se mais alguém havia ido ao cemitério visitar o tumulo dela ele respondeu que não, pois depois que ela morreu era difícil ele ver alguma pessoa lá, pois era ela que ia lá todo dia. No dia seguinte bem no finzinho da tarde antes do cemitério fechar uma das amigas da garota foi novamente visitar seu tumulo mais logo que ela entrou o vigia ouviu um grito e viu essa menina sair correndo e parou a no meio do caminho e perguntou a ela o que havia acontecido ela respondeu que viu sua amiga (a garota) com os olhos perfeitamente abertos sem nenhum machucado porem escorrendo sangue como se ela estivesse chorando lagrimas de sangue.

 O vigia não acreditou muito mais no dia seguinte foi ao tumulo da garota ver como estava depois das visitas e encontrou as rosas que as amigas tinham levado há três dias atrás em perfeito estado, mas com todos os espinhos manchados de sangue como se alguém os tivesse acabado de pegar e no tumulo gravado “por favor, não tenha medo dessa alma que é triste e amaldiçoada”, o vigia não sabia como a escrita apareceu no tumulo, mas quando ele acabou de ler e olhou para cima ele viu a garota trajando luto como de costume chorando lagrimas de sangue, ele saiu correndo e assustado saiu do emprego e dizem que desse dia em diante quando o dia se torna noite vê-se a garota saindo do cemitério com rosas nas mãos escorrendo sangue e chorando lagrimas de sangue e o novo vigia do cemitério conta que às vezes vê uma menina de preto andando pelo cemitério e que todos os dias o dia todo ele a ouve conversar e que quando vai algum parente ou amigo visitá-la sai de lá afirmando que a viu chorando lagrimas de Sangue e a amiga que a viu primeiro perdeu o medo e agora com o mesmo costume da garota morta vai todos os dias ao cemitério visitar seu tumulo e conta que uma das coisas que a garota conta é que sua triste alma só ira descansar quando souber quem foi que furou seus olhos e depois tirou sua sombria vida. 

 

A Boneca Da Xuxa

Depois de Chuck, agora é a boneca da Xuxa que tem tirado o sono das crianças. Um jornal divulgou que uma menina ganhou a boneca da Xuxa e a mãe só permitiu que ela abrisse no dia seguinte, data de seu aniversário. Na manhã seguinte, a mãe começou a gritar e chorar ao ver sua filha morta na cama com a boneca no colo e uma faca sobre seu cadáver. 

Várias lendas giram em torno do nome e da pessoa "Xuxa". Algumas pessoas dizem que o nome artístico dela vem de oXUm e oXAlá. Outras que também foram muito comentadas eram de que algumas músicas de seus discos rodadas ao contrário diziam palavras demoníacas e envocavam o demônio, tais como a música Tindolê.

 Essa eu posso afirmar que existe. Disco lançado em 89/90 rodado ao contrário em algumas partes da música diz as palavras: "Geneuno Satanás 90", quem tiver o disco Xuxa 4 pode confirmar estas minhas palavras. Se isto é coincidências, prefiro dizer que são lendas e que fatos em torno delas podem virar realidades. 

 

A Mulher Da Estrada


Um caminhoneiro cansado estava dirigindo por uma rodovia normalmente movimentada, mas agora, deserta, no horário das 5 da manha. Estava muito escuro, mas ele viu uma mulher de vestido vermelho pedindo carona.
Ele pensou que ela devia estar perdida, então deu carona.
Quando ela entrou no carro, para sua surpresa, ela pede para ser deixada em um cemitério.
Chegando no cemitério a uma hora de viajem, a mulher diz "coloque uma flor onde me encontrou"
E desapareceu.
O motorista ficou pálido, como uma mulher desaparece do nada?!
De qualquer forma, estava com fome, e parou num barzinho na estrada. O seu dia não pode ficar mais asusstador. Quando ele comenta o acontecido, o garçom explica que ela não era mais moradora do local.
Ela foi atropelada em uma rodovia a uma hora de viajem da cidade.

Lenda Do Boto

A lenda do boto tem sua origem na região amazônica (Norte do Brasil). Ainda hoje é muito popular na região e faz parte do folclore amazônico e brasileiro.

O que diz a lenda 
De acordo com a lenda, um boto cor-de-rosa sai dos rios nas noites de festa junina. Com um poder especial, consegue se transformar num lindo jovem vestido com roupa social branca. Ele usa um chapéu branco para encobrir o rosto e disfarçar o nariz grande. Com seu jeito galanteador e falante, o boto aproxima-se das jovens desacompanhadas, seduzindo-as. Logo após, consegue convencer as mulheres para um passeio no fundo do rio, local onde costuma engravidá-las. Na manhã seguinte volta a se transformar no boto.

Cultura popular:

- Na cultura popular, a lenda do boto era usada para justificar a ocorrência de uma gravidez fora do casamento.

- Ainda nos dias atuais, principalmente na região amazônica, costuma-se dizer que uma criança é filha do boto, quando não se sabe quem é o pai.

 

Lenda Do Boitatá

Também conhecido como "fogo que corre", o boitatá, no folclore brasileiro, é uma grande cobra de fogo. Este bicho imaginário foi citado pela primeira vez em 1560, num texto do padre jesuíta José de Anchieta. Na língua indígena tupi, "mboi" significa cobra e "tata" fogo. 

A lenda no Norte e Nordeste 
De acordo com a lenda, o boitatá protege as matas e florestas das pessoas que provocam queimadas. O boitatá vive dentro dos rios e lagos e sai de seu "habitat" para queimar as pessoas que praticam incêndios nas matas. De acordo com esta lenda, o boitatá possui a capacidade de se transformar num tronco de fogo. 

A lenda no Sul 
Numa lenda do sul do Brasil, a explicação para o surgimento da cobra de fogo está relacionada ao dilúvio (história bíblica que fala sobre a chuva que durou 40 dias e 40 noites). Após o dilúvio, muitos animais morreram e as cobras ficaram rindo felizes, pois havia alimento em abundância. Como castigo, a barriga delas começou a pegar fogo, iluminando todo o corpo. 

 

Lenda Do Curupira

O folclore brasileiro é rico em personagens lendários e o curupira é um dos principais. De acordo com a lenda, contada principalmente no interior do Brasil, o curupira habita as matas brasileiras. De estatura baixa, possui cabelos avermelhados (cor de fogo) e seus pés são voltados para trás. 

O protetor das plantas e animais da floresta 
A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória.

Para assustar os caçadores e lenhadores, o curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos da florestas". Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas. Além disso, sua velocidade é surpreendente, sendo quase impossível um ser humano alcançá-lo numa corrida.

De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das mangueiras. Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. Após encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os jovens para a família, após sete anos.

Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar peças naqueles que entram na floresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa o visitante atordoado e perdido, sem saber o caminho de volta. O curupira fica observando e seguindo a pessoa, divertindo-se com o feito.

 

Lenda Da Iara

Também conhecida como a “mãe das águas”, Iara é uma personagem do folclore brasileiro. De acordo com a lenda, de origem indígena, Iara é uma sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos. 

A lenda conta que a linda sereia fica nos rios do norte do país, onde costuma viver. Nas pedras das encostas, costuma atrair os homens com seu belo e irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia. Neste caso, conta a lenda, somente um ritual realizado por um pajé (chefe religioso indígena, curandeiro) pode livrar o homem do feitiço.

Origem da personagem

Contam os índios da região amazônica que Iara era uma excelente índia guerreira. Os irmãos tinham ciúmes dela, pois o pai a elogiava muito. Certo dia, os irmãos resolveram matar Iara. Porém, ela ouviu o plano e resolveu matar os irmãos, como forma de defesa. Após ter feito isso, Iara fugiu para as matas. Porém, o pai a perseguiu e conseguiu capturá-la. Como punição, Iara foi jogada no rio Solimões (região amazônica). Os peixes que ali estavam a salvaram e, como era noite de lua cheia, ela foi transformada numa linda sereia.

 

Lenda Do Lobisomem

A lenda do lobisomem tem, provavelmente, origem na Europa do século XVI, embora traços desta lenda apareçam em alguns mitos da Grécia Antiga. Do continente europeu, espalhou-se por várias regiões do mundo. Chegou ao Brasil através dos portugueses que colonizaram nosso país, a partir do século XVI. Este personagem possui um corpo misturando traços de ser humano e lobo.

De acordo com a lenda, um homem foi mordido por um lobo em noite de lua cheia. A partir deste momento, passou a transforma-se em lobisomem em todas as noites em que a Lua apresenta-se nesta fase. Caso o lobisomem morda outra pessoa, a vítima passará pelo mesmo feitiço.

A lenda no Brasil 
No Brasil (principalmente no sertão), a lenda ganhou várias versões. Em alguns locais dizem que o sétimo filho homem de uma sucessão de filhos do mesmo sexo, pode transforma-se em lobisomem. Em outras regiões dizem que se uma mãe tiver seis filhas mulheres e o sétimo for homem, este se transformará em lobisomem. Existem também versões que falam que, se um filho não for batizado poderá se transformar em lobisomem na fase adulta.

Conta a lenda que a transformação ocorre em noite de Lua cheia em uma encruzilhada. O monstro passa a atacar animais e pessoas para se alimentar de sangue. Volta a forma humana somente com o raiar do Sol.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Lenda Da Gralha Azul

A lenda da Gralha Azul é típica da região sul do Brasil, principalmente do estado do Paraná. A gralha azul é a ave replantadora da árvore símbolo do estado do Paraná: a araucária (tipo de pinheiro). De acordo com a lenda, a ave tem a missão divina de ajudar na disseminação desta árvore. Durante o outono, os bandos de gralhas azuis pegam os pinhões (frutos das araucárias) e os estocam no solo ou em pedaços de árvores apodrecidos no chão. Neste processo, favorecem o nascimento de novas árvores.

A lenda 
De acordo com a lenda, a muito tempo atrás, a gralha azul era apenas uma gralha parda, semelhante as outras de sua espécie. Mas um dia a gralha azul resolveu pedir para Deus lhe dar uma missão que lhe faria muito útil e importante. Deus lhe deu um pinhão, que a gralha pegou com seu bico com toda força e cuidado. Abriu o fruto e comeu a parte mais fina. A outra parte mais grodinha resolveu guardar para depois, enterrando a no solo. Porém, alguns dias depois ela havia esquecido o local onde havia enterrado o restante do pinhão.

A gralha procurou muito, mas não encontrou aquela outra parte do fruto. Porém, ela percebeu que havia nascido na área onde havia enterrado uma pequena araucária. Então, toda feliz, a gralha azul cuidou daquela árvore com todo amor e carinho. Quando o pinheiro cresceu e começou a dar frutos, ela começou a comer uma parte dos pinhões e enterrar a parte mais gordinha (semente), dando origem a novas araucárias. Em pouco tempo, conseguiu cobrir grande parte do Estado do Paraná com milhares de pinheiros, dando origem a floresta de Araucária. 

Quando Deus viu o trabalho da gralha azul, resolveu dar um prêmio a ela: pintou suas penas da cor do céu, para que as pessoas pudessem reconhecer aquele pássaro, seu esforço e dedicação. Assim, a gralha que era parda, tornou-se azul.

 

A Lenda Da Matinta Pereira

A Matinta-Pereira, também conhecida como Mati-Taperê, é uma personagem do folclore da região norte do Brasil. É representada por uma mulher idosa e assustadora que veste uma roupa escura e velha.

 De acordo com a lenda, a Matinta passa as noites e madrugadas pelas ruas assoviando de forma estridente, amedrontando as pessoas.
 
A lenda da Matinta Pereira 
De acordo com a lenda, uma forma de não ser perturbado pela Matinta seria oferecendo a ela, no dia seguinte, algum tipo de alimento e tabaco (fumo). Desta forma ela deixaria de assustar as pessoas da casa, parando de assoviar. Caso contrário, ficaria assoviando todas as noites nas proximidades da casa.
Em algumas regiões do Norte do Brasil, a Matinta aparece com um pássaro escuro que a ajuda a assustar as pessoas, assoviando de forma assustadora e levando azar por onde passa. Em outras versões da lenda, ela possui a capacidade de se transformar em um pássaro.
 
Aprisionando a Matinta 
Diz ainda a lenda que, a única forma de aprisionar a Matinta é executando alguns rituais: enterrar no chão (local onde passa a Matinta), à meia-noite, uma tesoura aberta com um terço e uma chave. Quando a Matinta passar por cima ficará presa.
A Matinta Pereira, também chamada de Matinta Perera, é mais uma lenda do rico e interessante folclore da região amazônica brasileira. Foi possivelmente criado há muitos anos atrás e é passado de geração para geração até os dias de hoje.

 

Lenda Do Corpo-Seco

O corpo-seco é um personagem do folclore brasileiro comum no interior dos estados de São Paulo, Minas Gerais e região Centro-Oeste. De acordo com a lenda, o corpo-seco foi um homem muito malvado que vivia prejudicando as pessoas. Era tão ruim que maltratava e batia na própria mãe.
A lenda do corpo-seco 
Após sua morte, de acordo com a lenda, ele foi rejeitado por Deus e até pelo diabo. Até mesmo a terra, onde havia sido enterrado, o expulsou. Com o corpo em estado de decomposição teve que sair de seu túmulo.

 Começou a viver como alma penada, grudando nos troncos das árvores, que secavam quase que imediatamente.
Ele então passou a viver assombrando as pessoas nas estradas. De acordo com a lenda, quando uma pessoa passa na estrada o corpo-seco gruda em seu corpo e começa a sugar o sangue.

 A vítima da assombração pode morrer caso ninguém passe na estrada para salvá-la. 
O medo do corpo-seco

Muitas pessoas que acreditam em lendas e são supersticiosas tem medo de caminhar em estradas desertas do interior, pois acham que podem ser atacadas por esta assombração. Muitos pais e avós, moradores destas regiões, também contam esta lenda para as crianças para provocar medo e evitar que elas saiam sozinhas por regiões desconhecidas. 

 

Lenda Da Cuca

A Cuca é uma importante e conhecida personagem do universo do folclore brasileiro. É representada por uma velha, com cabeça de jacaré, que possui uma voz assustadora. De acordo com a lenda, a Cuca assusta e pega as crianças que não obedecem seus pais.

Acredita-se que esta lenda tenha surgido na Espanha e Portugal, onde tem o nome de "Coca". Neste país, ela era representada por um dragão que havia sido morto por um santo. A figura aparecia principalmente nas procissões. A lenda teria chegado ao Brasil junto com os portugueses durante o período da colonização.

Ao chegar ao Brasil, a figura da Cuca passou a ser representada, em muitas regiões, como uma velha brava com cabelos compridos e desgranhados, semelhante a uma bruxa.


Popularização

Foi nas obras do escritor brasileiro Monteiro Lobato que a personagem Cuca ganhou popularidade. No "Sitio do Pica-pau amarelo", transformado em série de televisão no final dos anos 70 e começo dos 80, a Cuca passou a ser conhecida nos quatro cantos do país. Na Tv, a Cuca era uma espécie de jacaré bípede com cabelo amarelo e uma voz horripilante, que tinha a ajuda do saci-pererê. Malvada, morava num lugar escuro (caverna) onde, como se fosse uma bruxa, ficava fazendo poções mágicas. 
Música da Cuca (Cássia Eller)
Esta música foi criada para o personagem da Cuca na série de TV "Sítio do Pica-Pau amarelo", transmitida pela Tv Globo.
Cuidado Com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te pega de lá

A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela
A Cuca é matreira

E se fica zangada
A Cuca é danada
Cuidado com ela
Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
Te pega daqui, Te de lá
A Cuca é malvada
E se fica irritada
A Cuca zangada
Cuidado com ela.

Cuidado com a Cuca
Que a Cuca te pega
A Cuca é danada
Ela vai te pegar

 

Negrinho Do Pastoreiro

O Negrinho do Pastoreio é uma lenda do folclore brasileiro surgida no Rio Grande do Sul. De origem africana, esta lenda surgiu no século XIX, período em que ainda havia escravidão no Brasil. Esta lenda retrata muito bem a violência e injustiça impostas aos escravos.
A lenda 
De acordo com a lenda, havia um menino negro escravo, de quatorze anos, que possuía a tarefa de cuidar do pasto e dos cavalos de um rico fazendeiro. Porém, num determinado dia, o menino voltou do trabalho e foi acusado pelo patrão de ter perdido um dos cavalos.

 O fazendeiro mandou açoitar o menino, que teve que voltar ao pasto para recuperar o cavalo. Após horas procurando, não conseguiu encontrar o tal cavalo. Ao retornar á fazenda foi novamente castigado pelo fazendeiro. Desta vez, o patrão, para aumentar o castigo. colocou o menino pelado dentro de um formigueiro.

 No dia seguinte, o patrão foi ver a situação do menino escravo e ficou surpreso. O garoto estava livre, sem nenhum ferimento e montado no cavalo baio que havia sumido. Conta a lenda que foi um milagre que salvou o menino, que foi transformado num anjo.

Objetos perdidos 
O Negrinho do Pastoreio é considerado, por aqueles que acreditam na lenda, como o protetor das pessoas que perdem algo. De acordo com a crença, ao perder alguma coisa, basta pedir para o menino do pastoreio que ele ajuda a encontrar. Em retribuição, a pessoa deve acender uma vela ao menino ou comprar uma planta ou flor.

 

Mula Sem Cabeça

Esta é uma das lendas mais conhecidas do folclore brasileiro. Ela povoa o imaginário, principalmente das pessoas que habitam regiões rurais do nosso país. Este personagem folclórico é uma mula sem a cabeça e que solta fogo pelo pescoço. 
De acordo com a lenda, a mula-sem-cabeça costuma correr pelas matas e campos, assustando as pessoas e animais.
Várias versões da lenda

Existem várias explicações para a origem desta lenda, variando de região para região. Em alguns locais, contam que a mula-sem-cabeça surge no momento em que uma mulher namora ou casa com um padre. Como castigo pelo pecado cometido, transforma-se neste ser monstruoso.

Em outras regiões, contam que, se uma mulher perde a virgindade antes do casamento, pode se transformar em mula-sem-cabeça. Esta versão está muito ligada ao controle que as familias tradicionais buscavam ter sobre os relacionamentos amorosos, principalmente das filhas. Era uma forma de assustar as filhas, mantendo-as dentro dos padrões morais e comportamentais de séculos passados.

Existe ainda outra versão mais antiga e complexa da lenda. Esta, conta que num determinado reino, a rainha costuma ir secretamente ao cemitério no período da noite. O rei, numa determinada noite, resolveu segui-la para ver o que estava acontecendo. Ao chegar ao cemitério, deparou-se com a esposa comendo o cadáver de uma criança. Assustado, soltou um grito horrível.

 A rainha, ao perceber que o marido descobrira seu segredo, transformou-se numa mula-sem-cabeça e saiu galopando em direção à mata, nunca mais retornando para a corte. 

 Mula sem Cabeça   Folclore

Saci-Pererê

O Saci-Pererê é um dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro. Possuí até um dia em sua homenagem: 31 de outubro. Provavelmente, surgiu entre povos indígenas da região Sul do Brasil, ainda durante o período colonial (possivelmente no final do século XVIII). Nesta época, era representado por um menino indígena de cor morena e com um rabo, que vivia aprontando travessuras na floresta.

Porém, ao migrar para o norte do país, o mito e o personagem sofreram modificações ao receberem influências da cultura africana. O Saci transformou-se num  jovem negro com apenas uma perna, pois, de acordo com o mito, havia perdido a outra numa luta de capoeira. Passou a ser representado usando um gorro vermelho e um cachimbo, típico da cultura africana. Até os dias atuais ele é representado desta forma.
 
O comportamento é a marca registrada deste personagem folclórico. Muito divertido e brincalhão, o saci passa todo tempo aprontando travessuras na matas e nas casas. Assusta viajantes, esconde objetos domésticos, emite ruídos, assusta cavalos e bois no pasto etc. Apesar das brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de prejudicar alguém ou fazer o mal.
 
Diz o mito que ele se desloca dentro de redemoinhos de vento, e para captura-lo é necessário jogar uma peneira sobre ele. Após o feito, deve-se tirar o gorro e prender o saci dentro de uma garrafa. Somente desta forma ele irá obedecer seu “proprietário”. 
Mas, de acordo com o mito, o saci não é voltado apenas para brincadeiras. Ele é um importante conhecedor das ervas da floresta, da fabricação de chás e medicamentos feitos com plantas. Ele controla e guarda os segredos e todos estes conhecimentos. Aqueles que penetram nas florestas em busca destas ervas, devem, de acordo com a mitologia, pedir sua autorização. Caso contrário, se transformará em mais uma vítima de suas travessuras. 

A crença neste personagem ainda é muito forte na região interior do Brasil. Em volta das fogueiras, os mais velhos contam suas experiências com o saci aos mais novos. Através da cultura oral, o mito vai se perpetuando. Porém, o personagem chegou aos grandes centros urbanos através da literatura, da televisão e das histórias em quadrinhos. 
 
Quem primeiro retratou o personagem, de forma brilhante na literatura infantil, foi o escritor Monteiro Lobato. Nas histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo, o saci aparece constantemente. Ele vive aprontando com os personagens do sítio. A lenda se espalhou por todo o Brasil quando as histórias de Monteiro Lobato ganharam as telas da televisão, transformando-se em seriado, transmitido no começo da década de 1950. O saci também aparece em várias momentos das histórias em quadrinhos do personagem Chico Bento, de Maurício de Souza.

 

O Cadaver Nas Garrafas De Coca Cola

De acordo com a lenda, um funcionário da Coca-Cola teria sofrido um infarto enquanto operava um dos tanques de refrigerante, seu corpo teria caído dentro do tanque, que, de tão fundo, ninguém via o corpo mergulhado na Coca-Cola. 
Ele teria ficado lá por dias se decompondo e sendo engarrafado. Essa lenda foi tão forte que em seu ápice ela chegou a diminuir as vendas da Coca-Cola em todo território tupiniquim. Uma variação dessa lenda acontece na maior caixa-d’água de uma cidade pequena, água essa que supria a cidade inteira.

 

Bonecos Amaldiçoados

Essa história tem várias versões, alguns dizem que a boneca da Xuxa era amaldiçoada e que à noite ela ganhava vida e matava as criancinhas (há também quem diga que ao invés de matar as crianças, a boneca fazia com que elas  matassem seus pais).
 Outros dizem que o boneco do Fofão vinha com uma adaga (ou uma vela negra, ou ainda um revólver) dentro dele. Algumas versões mais estendidas diziam que esses bonecos eram fabricados por uma seita satânica e que essa seita os “carregava” com energias “demoníacas” para levar as crianças para o “mal”.
 Foram tantas versões sobre o assunto que chegaram a chamar os inocentes brinquedos de Caixas de Pandora.

 

A Gangue Do Palhaço

Essa é uma das que mais assusta. Ela foi bem difundida em meados dos anos 90.
 Grande parte de sua fama deriva do supra citado Notícias Populares, de acordo com ele, uma gangue de palhaços (que às vezes tinham também uma bailarina entre eles) rondava os grandes centros numa Kombi branca, parando nas praças onde apresentavam seu show; no meio da bagunça eles raptavam as crianças.
 Seus fins eram dos mais diversos: seqüestro, tráfico de órgãos e prostituição são somente algumas das suposições. Uma outra versão ainda diz que não era uma gangue e sim um único palhaço que raptava as crianças com o intuito unicamente de matar, como um serial killer mesmo.

O Homem Do Saco

Homem do saco é uma história muito popular, contada por pais para amedrontar crianças e principalmente por aparecer somente em goleadas.
Segundo a lenda, as crianças do saco que o velho carrega, eram crianças que estavam sem nenhum adulto por perto, em frente às suas casas ou brincando na rua. O velho pegaria a criança caso ela saísse sem ninguém de dentro de casa.
Em versões alternativas da lenda, em vez de um velho, o elemento que levava as crianças era um cigano e, em versões remotas, esse velho ou o cigano levava as crianças para sua casa e fazia com elas sabonetes e botões.
Não há evidências exatas de quando se deu o início das lendas, mas há uma estimativa histórica de que se deu com a chegada dos Sintos e dos Rom no Brasil. A migração do povo Cigano para as Américas se deu no fim do Século XIX. Sem Pátria, num mundo onde tudo se transforma em uma velocidade cada vez maior o povo cigano viveu durante muito tempo marginalizado da sociedade e desenvolveu-se uma aversão da população a esse povo, tachando-os de ladrões, sequestradores e vadios.
No início do surgimento da lenda do Velho do Saco, os pais amarravam uma fita vermelha na perna da cama da criança indesejada e o velho do saco passava a noite de casa em casa, se houvesse uma fita vermelha na perna da cama o velho do saco poderia levar embora a criança em questão. Essa história era a versão original da lenda do velho do saco, os pais a usavam para assustar as crianças ou para forçarem as crianças a serem obedientes.

 

Musicas Diabólicas

Diz a lenda que Se rodadas ao contrário na vitrola, músicas de Xuxa e Menudo trazem mensagens ocultas.
 O refrão de “Doce Mel”, que abria o programa da loira, traz a repetição da palavra “sangue”.
 Já o hit oitentista “Não se Reprima”, maior sucesso do grupo porto-riquenho, revela a terrível mensagem “Satanás vive”.

 

A Brincadeira Do Copo

Junto com a Maria Sangrenta, essa é outra das mais famosas, até porque muitos dos que estão lendo isso agora já devem ter “brincado” de invocar espíritos com um copo alguma vez durante sua adolescência.
 A lenda em torno dela (fora a própria efetividade da brincadeira) é a de um grupo de amigos que resolveu fazer a famigerada brincadeira durante uma festa, um deles era descrente e só de sacanagem resolveu perguntar se alguém naquela mesa iria morrer recentemente, a resposta foi sim e logo em seguida o copo (em algumas versões ele é substituído por uma lapiseira) se estilhaça na frente de todos.
 Algum tempo depois, eles ficam sabendo que o rapaz cético que não “respeitou” o espírito havia morrido num acidente de carro.

 

Maria Sangrenta (Bloody Mary)

Bloody Mary (conhecida também como Maria Sangrenta, Bruxa do Espelho ou Maria Degolada) é uma lenda urbana que faz parte do folclore ocidental (e oriental, como visto em algumas produções do gênero cinematográfico).
 De acordo com a lenda, caso seu nome seja pronunciado três vezes em frente a um espelho de banheiro, ela aparecerá frente ao convocador e arrancará seus olhos.
 Dizem que Mary foi executada há 100 anos atrás por ser uma bruxa, mas há histórias mais recentes envolvendo uma moça que, devido a um acidente de carro, ficou com a face totalmente desfigurada por causa do impacto.
 Com o preconceito, ela vendeu sua alma ao Satanás para conseguir se vingar de todas as pessoas do mundo. Também é uma referência à rainha Maria I da Inglaterra, que tinha o cognome de Sangrenta ou Sanguinária. Essa lenda é originária nos Estados Unidos e foi exportada para o Brasil, com o nome de "Loira do Banheiro" , tendo sofrido diversas alterações.

 Fonte: Wikipédia.

A Pisadeira

Geralmente é descrita como uma mulher muito magra, com dedos compridos e secos, unhas enormes, sujas e amareladas. Tem as pernas curtas, cabelo desgrenhado, nariz enorme com muitos pelos , como um gavião. Os olhos são vermelho fogo, malignos e arregalados.

O queixo é revirado para cima e a boca sempre escancarada, com dentes esverdeados e à mostra. Nunca ri, gargalha. Uma gargalhada estridente e horripilante.

Vive pelos telhados, sempre à espreita. Quando uma pessoa janta e vai dormir com o estômago cheio, deitando-se de barriga para cima, a pisadeira entra em ação. Ela desce de seu esconderijo e senta-se ou pisa fortemente sobre o peito da vítima que entra em um estado letárgico, consciente do que ocorre ao seu redor, porém fica indefesa e incapaz de qualquer reação.

 A lenda da Pisadeira foi usada para criar um dos mutantes da telenovela da Rede Record Os Mutantes - Caminhos do Coração, a mutante Pisadeira, interpretada pela atriz Zulma Mercadante. Esta mutante tem o poder de neutralizar os poderes mutantes de outros personagens, assim como a mutante Janete também de "Os Mutantes", e matar as pessoas pisando nelas. A aparência dela é como nas lendas.

Fonte: Wikipédia.